Davide Rigon (Beijing Guoan), James Walker (Borussia) e Antônio Pizzonia (Corinthians) antes da coletiva de imprensa em Jerez. Foto: Divulgação - Superleague
Com um atraso enorme, é verdade, vamos falar das provas de Jerez de la Frontera da F-Superliga (aquele torneio que reúne carros com as cores de clubes de futebol.
A última rodada começou com Beijing Guoan, Liverpool e PSV Eindhoven ainda disputando o título, porém com uma boa vantagem por parte do time chinês. Na primeira bateria, no entanto, o quadro estava mudando em favor dos Reds. Estava, pois nos acréscimos marcaram um gol contra. O carro do Liverpool -pilotado por Adrian Vallés, liderava a corrida, com seus rivais pelo campeonato em posições intermediárias – teve problemas mecânicos na última volta e acabou na sétima posição. Com o resultado, os chineses asseguraram o título.
A vitória da primeira bateria caiu no colo de Robert Doornbos, do Milan, seguido por Tristan Gommendy, do Porto e Duncan Tappy, do Tottenham Hotspurs. Antônio Pizzonia, que guia o carro do Corinthians, terminou na segunda posição, mas acabou punido por um pit-stop irregular e caiu para 12º. Tuka Rocha, do Flamengo, abandonou logo no início da prova.
A vitória da segunda bateria também foi herdada. Alessandro Pier Guidi (Galatasaray) liderava, mas rodou nas últimas voltas e caiu para a quarta posição. A prova foi vencida por James Walker, do Borussia Dortmund. Antônio Pizzonia foi o segundo, seguido pelo campeão da temporada, Davide Rigon, do Beijing Guoan. Tuka Rocha, mais uma vez, abandonou.
No resumo final da termporada, os chineses ficaram com 413 pontos, 76 a frente do PSV Eindhoven. O Corinthians ficou na nona posição, com 264 e o Flamengo em 16º, com 189.
Agora é esperar o ano que vem. Os organizadores da categoria prometem um aumento para nove rodadas, sendo que uma seria realizada fora da Europa. Com baixo público (infelizmente), tanto eles, quanto os times participantes, podem rever o calendário, mas temos que aguardar.
Eu realmente espero que a categoria se firme no cenário internacional, pois quanto mais campeonatos competitivos, com pilotos de qualidade e bons circuitos existirem, melhor.
Bandeirada - Por Edmur Hashitani 